GRATO DEMAIS POR LOREENA (vídeo no final)
Ou De
Como é Importante Sentir
GRATIDÃO,
Para Poder Ser Feliz
MILTON MACIEL
(Tributo
de GRATIDÃO à música Loreena Mckennitt)
Estou escutando, há horas, no carro e em casa, LA SERENÍSSIMA, de Loreena McKennitt.
La Sereníssima é minha velha companheira
(desde que “The Book of The Secrets” saiu, em
1997,com
as também antológicas Dante’s Prayer, The
Mummer’s Dance e Marco Polo).
La Sereníssima é minha velha e querida
companheira de horas de intensa paz e
felicidade.
Horas de serenidade e reconhecimento.
Sim, Loreena McKennitt me faz feliz.
E me
ajuda a sentir GRATIDÃO! Uma enorme gratidão pela
vida.
E minha primeira gratidão é por Loreena McKennitt
existir.
UM
PARÊNTESE PARA FALAR DE GRATIDÃO
Acho que nós devemos ter sempre uma imensa
gratidão
a nossos artistas e a certas outras pessoas,
aquelas que falaram
mais profundamente ao nosso coração.
No meu, por exemplo, existe um altar onde eu
queimo incenso a todos os meus artistas do
Barroco,
Com São João (Sebastião) puxando a fila.
(Ah,
Bach, que saudades dos meus dedos adolescentes, quando
se
apresentavam tocando o Concerto Italiano e tantas peças
magníficas
do Cravo Bem Temperado!)
Nesse mesmo altar há velas votivas para
Jorge Amado
e José Cândido de Carvalho. Para Érico
Veríssimo e Castro Alves.
Para Camões, Pessoa e Vinicius. E um
copinho para João Ubaldo!
Ali os turíbulos incensam Vangelis, amado
arauto da música New Age, que me inspirou coragem para comprar meu primeiro
Korg. Bons tempos aqueles, de ver todas
as tardes – meu ritual sagrado – o Sol se por em mil reflexos sobre a
Represa de Guarapiranga, Veleiros, São Paulo-capital – ao som simplesmente
extasiante de “Entendes-tu lês Chiens
Aboyer?” [Do filme “Ignácio”, essa
música provoca em mim o alfa mais instantâneo que me é dado atingir até hoje, há mais de duas décadas]. Nos últimos
anos, meu espelho d’água para os ocasos ‘vangelísticos’ tem sido o Lago Maule,
em Aventura, Miami, FL.
Mas a fumaça branca perfumada do meu
incensário sobe também para Isaac Newton e Albert Einstein. Para Carl Gustav
Jung, Edgar Cayce e Dane Rudhiar. E não esquece o Carl Sagan de Cosmos. E se evola
também para os reformistas sociais Mohandas Gandhi e Martin Luther King
E ainda há muito mais para Jesus de Nazaré,
Francisco de Assis, Madre Teresa, Irmã Dulce e Chico Xavier – expressões máximas
da verdadeira Caridade na Terra, que nunca arrancaram dinheiro de “fiéis” como
os im-pastores eletrônicos de hoje.
E meu altar se completa com uma longa lista
de mulheres maravilhosas, que foram e são fundamentais em minha vida, que me ensinaram
o que é este quase indecifrável ser humano chamado mulher: Minhas queridas
feministas Safo, Boadicea, Joana D’Arc, George Sand, Olympe de Gouges, Virginia
Woolf, Susan Anthony, Angela Davis, Alice Walker, Betty Friedan, Melin Stone,
Gloria Steinem, Simone de Beauvoir, Germaine Greer, Andrea Dworkin e Shere
Hite. Completo a lista com minha parceira no livro “A Bela Morde Fera”, líder
de autodefesa feminina, a americana Ellen Snortland. E, last but not least, minha inefável companheira de vida e luta há 35
anos, minha esposa Terezinha Riechelmann, dádiva suprema de Deus a um pobre
espírito renegado como eu. Se eu não acreditasse em Deus, só a persistente
presença dela em minha vida me levaria inevitavelmente à crença,
É MUITO BOM poder sentir gratidão e
reconhecimento! Eu diria mais, diria que gratidão é essencial para se poder ser
feliz. Sem gratidão a felicidade não é alcançável. Você pode até argumentar
que tudo isso pode ser substituído por gratidão a Deus, simplesmente.
Polidamente, discordo. É real, mas é
desfocalizado. E não pode ser usado por aqueles que exercem seu divino e
sacrossanto direito de não acreditarem em Deus.
[Ah, seu cretino crente fanático,
vá se catar! Eles têm, sim, o direito de acreditar no que quiserem. Ou de não
acreditar. Vá pentelhar outros ignorantes como você, aqui a gente está tratando
de ser racional e justo. Se você acha que isso é coisa de Satanás (como tudo
que você não conhece, não compreende, não aceita ou seu im-pastor proíbe) então
aproveite para recolher o bruto do tinhoso agora mesmo, que ele está
gargalhando é aí, dentro de você, já que onde ele impera é dentro dessa sua
cabeça bitolada].
Mesmo para os que acreditam em Deus (já
confessei que sou um deles), recomendo que a óbvia gratidão ao Ser Supremo seja
focalizada, seja personalizada,
através de seres humanos melhores do que nós, que nos serviram e servem de
modelos e guias, de líderes e inspiradores, portanto! Eu fico feliz em
reconhecer o quanto devo a um Isaac Newton
e um Jorge Amado. E o quanto devo a essa fantásticas líderes feministas
ou aos meus músicos amados.
Então fecho o parêntese e volto a falar de
música:
E dessa fantástica compositora,
multi-instrumentista e incrível cantora canadense chamada Loreena McKennitt, a quem
quero hoje, nestas linhas, neste blog, externar toda a minha enorme, minha imensa
GRATIDÃO. Para quem eventualmente não a conheça, a cura é rápida e fácil: Dr. Google
e Mr. You Tube.
Loreena querida:
Alternando o som entre A Sereníssima (Veneza) e a Prece de Dante, enquanto
escrevo, eu sou FELIZ! Sinto paz. Sinto serenidade, sinto elevação espiritual.
Portanto, SINTO DEUS. Que ele a favoreça, ANJA BENDITA DA MÚSICA!
E eu agradeço concretamente, porque, sempre
que escuto você assim, eu focalizo sobre você meus pensamentos de gratidão, desejando
que as mesmas coisas boas que você me faz sentir retornem e recaiam sobre você.
Aloha, Loreena McKennitt!
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