terça-feira, 19 de janeiro de 2016

LUA  OCULTA – 49   
MILTON MACIEL  

49 – A CERIMÔNIA NA PREFEITURA
Fim do cap. 48:  "O vereador da moção de cidadania recolocou na hora, verbalmente, o processo em curso, para outorga póstuma; e sugeriu que se desse o nome Celso Teles à praça em frente à Teles Automóveis, a praça 1º. de Outubro."

No outro dia, segunda-feira, antes das oito da manhã, o carro da funerária chegou com o corpo de Celso, dentro do luxuoso caixão. Os homens dele e do delegado desceram o caixão e levaram para o salão nobre, onde foi instalado com grande pompa. Quando as pessoas, que já se acotovelavam à entrada de prefeitura desde muito cedo, conseguiram chegar no salão, às 9 horas, descobriram, com muita consternação, que o caixão estava fechado.

A explicação, afixada em um suporte à beira do mesmo, como uma folha de papel tamanho A4, impressa em cores, era que o rosto do falecido acabara ficando muito desfigurado por um dos ferimentos. Por causa disso, o caixão só seria aberto depois que chegasse o maquiador que a Teles Automóveis mandara buscar em Blumenau. 

O homem só chegaria na parte da tarde, por volta das três horas. Então faria o seu trabalho e só depois disso o caixão seria aberto para contemplação pública.
Então haveria um rápido culto ecumênico, católico e luterano, após o que se daria o desfile final de pessoas, o fechamento do caixão e o traslado do mesmo para o cemitério da Santa Casa. O sepultamento estava marcado para as 17 horas.

Desde as nove da manhã o desfile de pessoas foi enorme. Elas vinham, entravam na fila, esperavam pacientemente pelo lento deslocamento da mesma. Ao chegarem junto ao caixão, paravam, olhavam longamente para aquele esquife pesado, uns persignavam-se, outros rezavam, muitas pessoas choravam abertamente. De sentinela junto ao caixão entre os círios, as quatro moças da Teles e o mecânico Fúlvio Rondelli se revezavam para receber os pêsames formais.

A sala era abafada e as janelas e cortinas eram mantidas fechadas, deixando o ambiente com pouca iluminação natural, compensada pelas lâmpadas acesas na parte onde estava o caixão. Às 14:30 houve uma movimentação diferente e um espalhar de vozes salão afora: o homem de Blumenau tinha chegado, o tal maquiador de cadáveres. Tão logo ele chegou junto ao caixão, os homens da Teles cercaram o mesmo com diversos biombos muito altos e largos, blindando-o totalmente à visão das pessoas no salão. Viram então, por cima dos biombos, que uma ponta da tampa do caixão era movida na vertical. Ela tinha sido removida!

O maquiador trabalhou por mais de meia hora, quando então o caixão foi novamente fechado. Seria reaberto, com o defunto já com o rosto mais apresentável, a seguir, antes do culto ecumênico. Tanto o padre quanto o pastor já estavam a postos, esperando.

Os convidados especiais mais importantes, que vinham para o culto e para a despedida, já tinham chegado também. A esses a prefeitura mandara entregar em casa, na noite do domingo, uma carta-convite oficial,  em que eram convidados pelo prefeito, face à importância que tinham na comunidade. Para uns poucos, os mais importantes empresários e cidadãos, o prefeito havia ligado diretamente, encarecendo a presença deles nesse evento de grande importância para o município.

Assim, por volta das 15 horas, também já estavam lá Valdemar Silva e Adolfo Schlikmann, este com a esposa. E Silva sem a sua, que estava acamada, explicou, por causa de um mal-estar súbito. Sentaram-se bem à frente, próximos ao caixão, naquelas cadeiras que estavam reservadas para as grandes personalidades de Amarante. Não perderiam, por nada neste mundo, a apoteose de seu triunfo sobre aquele forasteiro atrevido e inconveniente! 

Leon não os viu chegar, porque sua Jenny o havia convencido a saírem dali por um certo tempo, deixando o resto das obrigações para cumprirem apenas no cemitério. Foram para o apartamento de Jeniffer, onde Leon outra vez, chorou muito e disse o quanto estava arrependido por ter acreditado em Gládis. Estranhamente Jeniffer tomou a defesa da espanholita:

– Nunca vi a  Gládis errar antes. Mas não vamos falar mais nessas coisas tristes. E você, está mesmo disposto a denunciar seu próprio pai ao delegado novo, seu pai e aquele bandido do Silva?

– Estou, meu amor. Não posse deixar isso passar, de forma alguma. Esse bandido, que eu aprendi a respeitar como pai, não só me roubou, mas roubou de todos nós, a vida preciosa, insubstituível, do Celso. Ele também matou minha tia, irmã dele, meu tio, meu sobrinho e mais um monte de gente, Jenny. É um psicopata perigoso, um doente, um monstro. Eu vou apresentar a gravação, que está com a Gládis, no meu celular e depor contra aqueles três criminosos que nos tiraram o que Amarante tinha de mais precioso como chance de renovação e de progresso. Quando esta cidade vai ter um outro Celso Teles?

Jeniffer manteve seu menino loirinho aconchegado ao seio, deitado em seu colo macio e quente, fez-lhe carinhos constantes nos cachos loiros brilhantes. Como gostaria de lhe falar outra coisa... Mas manteve-se em silêncio, até que Leon adormeceu. Melhor assim, pensou. Assim cumpria a determinação de Gládis bruxinha.

Pouco depois das 15 horas, os biombos foram removidos. A luz do salão fraquejou, ficando apenas a débil luz proporcionada pelos quatro grandes círios acesos junto ao caixão e o pouquinho de claridade que filtrava do exterior , através das grossa cortinas das grandes janelas. Mesmo assim, Fúlvio Rondelli não se impressionou. Com passos largos chegou ao caixão e começou a remover a tampa. Foi uma exclamação, um óooh geral.

Subitamente o ambiente se encheu de uma luz fantasmagórica. De dentro do caixão ergueu-se um vulto impressionante, assustador! Era o espectro de Celso Teles, com o rosto e o peito ensanguentados, o resto da pele do rosto e dos braços descarnados num tom azul-cinza impressionante. A gritaria foi geral, algumas pessoas desmaiaram de medo, outras saíram correndo do salão. Na primeira fila, Valdemar Silva tremia como vara verde, totalmente apavorado. E mais apavorado ficou quando o espectro infernal apontou uma mão enorme, de dedos longos como garras, pingando sangue também, e falou, com uma voz assustadora, cavernosa:

– Vocês me mataram. Valdemar Silva e Adolfo Schlikmann.... Vocês e o pistoleiro de vocês, esse maldito Jardes. Ele atirou, mas as mãos assassinas são de vocês. Vocês que já mataram tanta gente. Você, Adolfo Schlikmann, que mandou matar sua própria irmã e seu sobrinho de dois anos de idade. Eles estão aqui comigo também. E o seu cunhado, o Souza. E a empregada que você mandou matar também. E os coitados que você assassinou, Valdemar Silva. Todos estão aqui e agora nós vamos levar vocês com a gente pro cemitério. Para serem enterrados vivos, para irem para o inferno, como merecem.

Valdemar Silva, trêmulo, assustadíssimo, jogou-se de joelhos no chão, com as mãos unidas, súplice, em prantos e aos berros:

– Perdão, perdão, eu não queria! Foi ele, foi ele! Ele que arranjou o matador, ele que pagou o matador. Eu fui contra, fui contra. Eu nunca tinha visto esse Jardes. Foi Adolfo Schlikmann!

O alemão levantou da cadeira e vibrou uma bofetada no rosto de Silva:

– Cale-se, seu idiota. Cale essa maldita boca! Não seja covarde, você se mijou todo nas calças!

De joelhos estava, de joelhos Silva seguiu, dirigindo-se a Celso Teles insistentemente:

– Perdão, perdão, foi ele, foi ele. Eu não queria. Ele contratou e pagou o bandido. Foi ele, só ele. Leve ele pra cova, pro inferno. Eu não, eu não, eu sou inocente. Olhe, vamos negociar, eu posso pagar, tenho muito dinheiro, eu indenizo você.

– Mas tu ofereces suborno até pra um defunto, Valdemar Silva?! – berrou o promotor Turíbio, que tinha os olhos faiscantes de raiva.

Nesse exato momento, as luzes do salão se reacenderam, as cortinas das janelas foram abertas, a luz fantasmagórica azul-cinza desapareceu de Celso Teles. O maquiador entrou em cena e começou a ajudá-lo a retirar umas coisas gosmentas que estavam aderidas à sua pele.

Então apareceu o delgado Norberto Oliveira. E ele vinha trazendo consigo ninguém menos do que o homem da jaqueta roxa e da calça xadrez, o matador Jardes! Só nessa hora é que Adolfo Schlikmann sentiu que podia estar em perigo. Valdemar Silva desabou de vez no chão. Sentou-se ali com um olhar apatetado e ficou vendo e ouvindo:

– Valdemar Silva e Adolfo Schlikmann, vocês estão presos por tentativa de assassinato contra Celso Romano Teles, aqui presente e, com a graça de Deus, vivo e muito vivo!

 Valdemar deixou-se ficar como estava, mas Adolfo Schlikmann deu um salto e correu em direção à saída, manquitolando com seu pé direito enfaixado. Não foi muito longe, porém. Atrás dele estava postada estrategicamente uma certa toureira espanhola muito jovem. Ela deu uma corrida muito mais rápida do que a dele, segurou-o pelo braço direito e arremessou-o fragorosamente no chão.

– Assassino nojento! Vejam o braço esquerdo dele: quem fez este serviço, foi Larissa, a filha deste outro nojento e assassino Valdemar Silva. Esse nazista maldito também apanhou de uma mulher! E sabem porque ela fez isso? Porque esse porco abusava sexualmente dela quando ela era uma criança, uma menininha inocente de 12 anos apenas. O delegado já tem as fotos com as provas.

Valdemar Silva deu um urro de fera acuada, pulou do chão e partiu em direção a Schlikmann, que se contorcia de dor, ainda sentado no chão. O impacto do corpanzil gordo de Silva sobre o alemão foi impressionante, fazendo-o esparramar-se esmagado contra o piso, quase sem poder respirar. Então o baixinho pegou o pescoço do grandão e começou a estrangulá-lo.

Mas a mesma inexorável Gládis chegou sobre ele e colocou sua mão delicada na boca e, ao mesmo tempo, nas narinas de Silva. Em pouco tempo ele é que não conseguia mais respirar e afrouxou o aperto sobre o maldito alemão que havia abusado de sua filha quando ela era criança, filha da qual o desgraçado era o padrinho! 

Os seguranças de Celso Teles, liderados pelos gigantes Nicanor e Anselmo, vieram e seguraram os dois acusados.

Nesse ínterim, Celso já havia retirado o resto da maquiagem e trocado de camisa. Estava belo e faceiro, sorrindo muito, sendo efusivamente cumprimentado e abraçado por centenas de pessoas que estavam presentes para seu velório e despedida.

 Muitas das que que tinham fugido do “espectro” foram alcançadas na rua, por outras que saíam para levar a grande novidade a seus parentes e conhecidos. O repórter da rádio local fez uma entrada ao vivo e a notícia começou a se espalhar rapidamente pela cidade. Celso Teles ESTAVA VIVO! E sua morte havia sido encomendada ao matador por Valdemar Silva e Adolfo Schlikmann!

Um número impressionante de pessoas rumou para a prefeitura. Ali estava não somente o morto-vivo, mas os dois homens mais poderosos de Amarante estavam, nesse momento, sendo presos como mandantes da tentativa de assassinato.

O delegado pediu silêncio e historiou:

– Este homem aqui é Jardes Pereira e é a ele que Celso Teles deve a sua vida. Jardes é um matador profissional e foi contratado para matar o Celso. Mas, ao invés de matar sua vítima, ele correu para a firma dele e contou tudo para ele. Então eles me procuraram e eu dei um jeito, com a ajuda de meu sogro médico, de preparar esta armadilha para estes dois criminosos arrogantes e perigosos. Mas eu vou deixar que o próprio Jardes conte a história para vocês, por que razão ele não quis matar Celso Teles.

O matador Jardes falou então, com sua voz roufenha e cava:

– Eu sou um matador, sim, um assassino. Inclusive, a serviço de Adolfo Schlikmann, recebendo dinheiro ou recebendo bois dele, eu ajudei a matar sete pessoas. Matei pra ele quando eu tinha só 17 anos, matei o cunhado dele, quando ele mandou nosso bando invadir a fazenda de Lages e matar a irmã dele e o menininho de um ano e meio. Matamos a empregada velha, que nos reconheceu. E, depois disso, matei mais três vezes pra ele, uma pessoa só de cada vez. Já fiz a confissão inteira ontem pro delegado, está tudo lá na delegacia, devidamente assinado por mim.

Jardes precisou  parar um pouco para raciocinar e continuou:

– Vocês devem estar se perguntando por que eu mudei de atitude agora e não matei, tendo recebido, desses bandidos, tão bandidos quanto eu, uma proposta de 50 mil reais para matar o Doutor Celso – inclusive com um sinal de 25 mil em cheque, este cheque que está aqui, que eu passo pra mão do delegado só agora, porque queria mostrar ele aqui hoje, cheque de Adolfo Schlikmann, podem ver. Pois vocês devem estar se perguntando porque eu não quis matar o doutor. Pois eu vou dizer agora, e vou dizer pra esses dois assassinos como eu – ou piores que eu.

E, voltando-se diretamente para os dois homens aprisionados, falou:

– Adolfo Schlikmann, Valdemar Silva, seus ratos malditos, o mundo não tem mais lugar para bandidos como vocês e eu. O mundo agora é de homens como o Doutor Celso, homens que não roubam, não chantageiam, não matam, não humilham os pobres. Homens que trazem o progresso para onde vêm. Amarante não precisa mais de lixos como vocês dois, precisa de homens como o Doutor Celso. O reinado de vocês, graças a Deus – e um pouco, sim, graças a mim e a meu filho –  acabou.

Retirou uma folha de jornal dobrada do bolso da jaqueta enorme e a abriu. Virou-a em direção aos dois presos:

–  Vocês sabem quem é este aqui na foto, à esquerda do Doutor Celso? Pois este aqui é meu filho Bentinho. Meu filho hoje é funcionário da academia do doutor, é jogador do time do doutor, E você, seu alemão racista, disse que o meu filho é um bosta, um lixo, um vagabundo. Só porque ele é mulato como eu. Pois meu filho trabalhava mais de doze horas por dia, enquanto você, Schlikmann, é que sempre foi um bosta, um vagabundo que nunca trabalhou, viveu sempre de mesada do pai e depois do dinheiro da herança que roubou da irmã.

Virou o jornal em direção às demais pessoas e seguiu com sua fala:

– Quando eu soube que o homem que eles queriam matar era o Doutor Celso, na mesma hora eu tive a ideia de fazer o que fiz: correr pra ele e denunciar os dois. Fiz isso por gratidão a ele, por tudo que ele já fez por meu filho e pelo futebol de Amarante, inclusive os campos da Baixada. Esse é um homem que pensa no povo, vai lá e faz. E faz do bolso dele, não é como muito político, que não faz, mas desvia o dinheiro do povo que era pra fazer. Como é que eu ia poder matar esse homem? Ora, matar esse homem é o mesmo que matar Amarante um pouco, matar o futuro de Amarante. Então eu corri para o meu filho Bentinho e contei tudo pra ele, confessei os meus crimes todos, que já estou há muito mais que quinze anos sem matar ninguém, aposentado. Era só eu dizer que não pra esses dois e seguir minha vidinha de velho, tenho 69 anos hoje. Mas na hora eu só pensei em como salvar o Doutor Celso. E pra conseguir isso, eu ia ter que contar a verdade pro meu filho e ia ter que contar a verdade pro doutor e pra polícia. Era trocar a minha vida mansa e minha liberdade, trocar o afeto do meu filho, pela vida de um homem. Parecia um sacrifício muito grande. Mas não era, concluí. Não quando a vida é de um homem que se chama Celso Teles.

Mostrou que estava bastante comovido, quando pigarreou e disse: 

– Pois minha maior surpresa foi que meu filho me deu a maior força, disse que para ele não interessava o meu passado lá fora, mas o bom pai que eu tinha sido pra ele e seus irmãos, e isso eu sei que fui. E, quando eu disse que, para salvar Celso Teles e a cidade, para salvar a carreira do meu filho, eu ia me entregar e ser preso, ele me disse que ia passar a ter muito orgulho de mim, que o que eu ia fazer redimia muito do que eu tinha feito quando mais jovem. Eu então não tive mais dúvida, fui com ele conversar direto com o Doutor Celso. Que nos recebeu na maior simplicidade e eu pude ver como ele gosta do meu Bentinho. Ah, mais aí mesmo que eu fui com tudo pra cima desses dois bandidos como eu. Contei tudo, ele ficou estarrecido, ligou pro doutor promotor, ligou pro doutor delegado e a gente se reuniu na casa do doutor promotor. E aí o doutor delegado montou toda a arapuca pra essas cobras venenosas. Conte pra eles, doutor.

– Bem, obrigado, Jardes, você agora vai entrar num processo legal chamado delação premiada, o promotor Turíbio vai conduzir isso pra você. Mas faltou você contar que, na reunião na casa do promotor, também compareceram o meu sogro, Dr. Luzardo, o dono do hospital, e o seu Alcebíades Trancoso, o dono da funerária. Sem a participação deles, a gente não podia ter montado a farsa.

Então retirou do bolso dois objetos de aparência gelatinosa, pequenos, pegou um em cada mão e apertou-os contra a própria camisa branca. Duas enormes manchas de sangue surgiram instantaneamente, assustando muita gente.

– Isto é sangue falso, a gente usa exatamente pra isso que vocês viram. Quando o Jardes atirou, com as balas de festim que eu coloquei num revolver meu para ele, o Celso fez a sua parte, que estava bem ensaiada e rebentou as cápsulas de sangue falso no peito. A deixa era o fim da fala do Bentinho, quando o Jardes ia entrar. Deu tudo certo, no cronômetro! O Celso desabou, eu e o Rondelli, que também estava participando de tudo, catamos o Celso e levamos para minha viatura, que eu já tinha deixado estrategicamente na porta da churrascaria. E aí meu sogro foi vital. Ele acolheu o Celso, deu-lhe fuga pelos fundos do hospital, o Rondelli o levou para casa, onde ele ficou escondido até momentos atrás. A outra moça, Gládis, a guerreira, estava por dentro de tudo e foi para o hospital para cuidar da moça Larissa. Meu sogro achou que ela estava certa, que o jeito era manter Larissa sedada, dormindo, porque o cena cruel que ela viu era muito brutal para ela, ainda mais quando ela descobrisse que o pai dela era um dos mandantes do crime. Nesse momento, a Carmen e a Paula estão trazendo Larissa, devidamente medicada e acordada para cá. Ela agora já sabe de tudo, sabe que seu namorado está vivo e que tudo foi só uma armação. Também já sabe quem são os mandantes do crime. Essa moça recebeu vários golpes muito duros nos últimos dias e nas últimas horas, não deve ter sido nada fácil para ela.

CONTINUA

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