quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O  QUE EU PADEÇO!
MILTON MACIEL

Soubesse aquela ingrata o que eu padeço,
é possível que não sentisse nada,
pois foi cruel assim desde o começo.

Minha amada,
meu tropeço.
A malvada,
reconheço,
não quer nada.
Entristeço...
Da danada
só mereço
gargalhada,
desapreço.

Seu carinho
desconheço
(Sou pobrinho,
esclareço).
Eu, sozinho
(esse é o preço!).
E sem ninho,
ou endereço,
eu definho,
estremeço...

Sabendo aquela ingrata o que eu padeço,
Para ela... isso não quer dizer nada!
Ela é cruel assim! Desde o começo...

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