terça-feira, 7 de janeiro de 2014

METAMORFOSE 
MILTON MACIEL


Numa tarde distante
Eu olhava o vazio que era minha existência, 
Eu somente um mutante, 
Um vazio sem essência, 
A errar pelos ais da minha incongruência.


Não havia esperança!
Ali a me chamar nada menos que o abismo. 
Eu, como uma criança, 
No meu egocentrismo, 
Me deixando afundar mais em meu niilismo.
  
Mas então fez-se o dia! 
Chegou-me você, com seus modos estranhos:
Me inundou de alegria, 
Pois chegaram, tamanhos, 
O Amor e a Luz... em seus olhos castanhos!

Aprendi a sorrir, 
Aprendi a confiar. 
Enfim, evoluir: 
Aprendi a AMAR!

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