Pediatras
americanos recomendam ler para bebês DESDE O SEU NASCIMENTO!
A Academia Americana de Pediatria (AAP)
recomendou, nesta terça-feira (24/6/14), que os pais leiam para seus filhos do
nascimento até pelo menos os três anos para estimular a aquisição da linguagem
e outras capacidades comunicativas.
“Ler histórias com regularidade para
crianças pequenas desde o seu nascimento estimula de forma ótima seu cérebro e
reforça a relação com os pais em um momento crucial de seu desenvolvimento. Em
contrapartida, as crianças desenvolvem a linguagem, o aprendizado da leitura e
adquirem capacidades sócio-emocionais para o resto de suas vidas”, explicou a
AAP.
Esta recomendação se apoia no fato cada vez
mais reconhecido pelos neurologistas de que uma parte importante do
desenvolvimento do cérebro se dá nos primeiros três anos de vida.
A AAP recomenda aos pediatras que, durante
suas consultas, promovam com os pais esta aproximação à leitura para
recém-nascidos até os três anos de idade, quando as crianças entram no ciclo
pré-escolar.
A academia destacou que uma criança em cada
três nos Estados Unidos chega à pré-escola sem os conhecimentos necessários
para aprender a ler.
A academia de psiquiatria lembrou que, a
cada ano, 75% das crianças e 80% dos que vivem abaixo do limite da pobreza nos
Estados Unidos não atingem um nível de leitura suficiente no quinto ano do
ensino fundamental, ou seja, aos oito ou nove anos de idade.
A APP pede a “seus membros que incentivem
todos os pais a ler em voz alta textos para seus filhos pequenos, o que pode
reforçar a relação entre ambos e prepará-los para adquirir linguagem e as
primeiras bases da alfabetização”.
Embora alguns pais com nível superior leiam
poesia e façam os filhos ouvir Mozart desde que estão na barriga da mãe, estudos
mostram que muitos outros não leem histórias para os filhos com a frequência
recomendada pelos cientistas.
Esta é a primeira vez que a AAP publica
este tipo de recomendações, com as quais incentiva os pediatras a dar, além de
conselhos, livros infantis para famílias carentes. (Fonte: G1, via Ambiente Brasil)
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