A partir de 2 de Julho de 2014 comecei a
publicação diária (exceto nos fins-de-semana e feriados) do primeiro volume
desta trilogia – VOL 1: JOÃO RAMALHO NO PARAÍSO. Os outros componentes dela
são:
VOL 2: VILLEGAIGNON NO INFERNO; e
VOL 3: MONSIEUR LE PRINCE ESSOMERICQ.


Mas é Villegaignon que, malogrando em sua
tentativa de colonização, nos leva para a França, onde uma grande parte da nova
trama se desenrola, sempre estabelecendo vínculos com a colônia portuguesa do
Brasil. O encontro entre Villegaignon e Essomericq provoca uma profunda
reviravolta em toda a história e nos traz de volta no tempo para as terras
brasileiras de Santa Catarina.
Concebida e escrita para cinema, como um
grande roteiro, DE FRANÇA E BRASIL não é um trabalho de História. Não é o campo
de atuação de um historiador, mas de um novelista, que escreve, acima de tudo,
com um enfoque que acentua o humor, a
plasticidade, a emoção e a sensualidade das situações. Que resgata a
participação de inúmeras mulheres que a história teima em eclipsar e que as
reconhece como heroínas também.
Personagens de pouca definição histórica,
com assentamentos e cronologias de escassa exatidão, como o próprio João
Ramalho, Essomericq, índias e índios, tornam-se preferenciais no
desenvolvimento das tramas, porque permitem que se enfeite, que se crie e
recrie, que se invente mesmo, numa espécie arrevesada de “licença poética”,
para que eles encham as nossas páginas de vida, humor, picardia e esperteza. E
muito amor. E para que nos deixem fugir dos arquivos bolorentos da história
pura.
Que, aliás, o mais das vezes, é em si
também falha, porque, como bem o sabemos, quem conta a história são os
vencedores, torcendo-a sempre a seu favor. E, sem duvida, quem conta um conto,
aumenta um ponto...
Quem quiser conhecer como começa esta
intensa e divertida narrativa, siga o link
Nenhum comentário:
Postar um comentário