segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

LUA  OCULTA – 64   
MILTON MACIEL 

64 - MARIA AMÁLIA, PSICÓLOGA
Fim do cap. 63:  "Imagine só, cara, encontrar de repente, pela frente, aqueles três mastodontes juntos, Aurélio, Nicanor e Anselmo! É de arrepiar qualquer um. Aí o sujeito corre pra salvar a pele a acaba na jaula do delegado Oliveira. Grande salvação!”

Duas semanas atrás, a psicóloga Maria Amália estava pronta para embarcar para Amarante, via Navegantes, quando foi avisada, ainda na sexta-feira, que teria que reprogramar sua vinda. Foi quando Celso e suas meninas ficaram sabendo da tentativa de assassinato que ele sofreria por parte de Jardes e isso, sem sombra de dúvida, era um motivo muito sério de absoluta força maior.

De fato, na segunda feira, por volta de meio-dia, quando estava previsto que Jennifer e Larissa iriam pegá-la de carro no aeroporto de Navegantes, o que estava acontecendo de fato era o “velório” de Celso Teles na prefeitura. Quando tudo passou e a poeira baixou, no final da tarde dessa segunda, Larissa lamentou:

– Puxa, esse meu pai continua me impedindo de fazer terapia, mesmo agora que acaba de ser preso pelo delegado. Por culpa dele a gente teve que suspender a vinda da minha terapeuta. Que coisa horrível!

Mas Celso lhe garantiu:

– Meu amor, eu sei o quanto você quer a Maria Amália aqui em Amarante. Eu lhe garanto que ela vem, vou pedir para a Jennifer conversar com ela e reprogramar a vinda, vamos ver quando ela pode vir.

E finalmente agora, duas segundas-feiras depois, salvo Celso Teles, morto Valdemar Silva, preso Adolfo Schlikmann, mudadas Diva Silva para Paris e Marion Schlikmann para Luiz Alves, acontecido o casamento do ano na cidade, Maria Amália estava enfim chegando ao aeroporto de Navegantes, em Santa Catarina.

Desta vez quem foi buscá-la de automóvel foi Carmen de Rios, pois Jennifer, recém-casada, estava em plena lua-de-mel, dispensadíssima do trabalho.  Obviamente, Larissa foi junto com Carmen, ansiosíssima para, enfim, receber sua superterapeuta.

E excitação e o medo de Larissa eram totais. Excitação porque sonhava em se submeter a terapia desde que era menina, coisa que seu pai nunca havia permitido. Excitação porque a terapeuta que ia desembarcar dali a pouco era simplesmente o máximo, segundo todas as suas amigas e Celso Teles diziam: um gênio da psicologia, simplesmente. Medo, porque... bem, Maria Amália ia logo perceber que ela ainda era só uma coelhinha tímida, que tinha medo porque... bem, não se considerava grande coisa: fora sua aparência exterior, o que era ela afinal?

Bastava se comparar com Jennifer, com Paula, com Carmen. Ali estava Carmen ao seu lado, tão senhora de si e confiante, tão realizada profissionalmente e, ainda por cima, uma grande bailarina de flamenco.

E, lógico, não podia nem pensar em se comparar com Gládis. Mas Gládis era mesmo incomparável. Ninguém podia se comparar com ela! Nenhuma mulher de 23 anos em todo o mundo, com toda a certeza, podia ser o fenômeno que Gládis era. Ela era melhor que qualquer outra em tudo e, como se fosse pouco, ainda era de uma beleza extasiante e uma bailarina inigualável. Ah, Gládis era perfeita e ela não podia se comparar com uma criatura perfeita.

Mas não podia se comparar nem mesmo com Paula, que ela classificava como a número quatro na hierarquia das mulheres mais maravilhosas do mundo, que tinha, para ela, a seguinte ordem natural: Gládis, Carmen, Jennifer, Paula. Aí viria uma lista de milhões de outras mulheres e, no fim dessa lista, a inexpressiva Larissa Silva, só porque era bonitinha. Ora, grande coisa ser bonita! Milhões de mulheres eram muito bonitas no mundo. E daí?

O que seria ela, afinal, se não tivesse padrinho Fúlvio? E, agora, se não tivesse Celso, Gládis e as outras moças? Por um momento imaginou-se sozinha no mundo sem nenhuma dessas pessoas e teve um tal estremecimento que Carmen levou um susto:

– O que foi, menina?!

Larissa estava visivelmente em pânico, seu braço estava enfiado no de Carmen e ela sentiu através dele, que todo o corpo de Larissa estava tremendo. As indefectíveis lágrimas já estavam começando a assomar nos olhos azuis. A carinha era de puro susto.

– O que aconteceu, Fofinha? Se assustou com o que? Fale, não me deixe assim, eu estou ficando assustada também. O que foi?

Carmen ficou com receio que Larissa se descontrolasse mais e gritasse ou chorasse alto; procurou dar um passo para o lado, obrigando-a a acompanhá-la, para se afastarem de algumas mulheres que estavam sentadas em um banco, ainda que de costas para elas.

Larissa tomou as duas mãos de Carmen nas suas, apertou-as com toda a força, como se segurasse uma tábua de salvação e falou, com dificuldade, com voz entrecortada, resultado do esforço para engolir o choro.

– Ai, Carmen, foi uma loucura da minha cabeça. Não sei porque... É que eu estava me comparando com vocês e... Bem, de repente eu me imaginei completamente sozinha no mundo, sem você e a Gládis, sem o Celso, sem o padrinho, sem as meninas, sem o Leonzinho.

– Mas pra que isso, menina? Que maluquice foi essa?

– Ai, eu estava tentando imaginar o que a Maria Amália vai achar de mim. Ela é uma sumidade, vai logo ver que eu não sou ninguém, só tenho cara e corpo. E aí fui pensando essas coisas e vi que, se eu me sinto melhor hoje do que há uns meses atrás, é só porque vocês e o Celso entraram na minha vida. E me dei conta que eu não sou ninguém por mim mesma, entende? E aí eu me imaginei assim, totalmente só no mundo, sem nenhum de vocês. E aí foi horrível, eu entrei em pânico, não sei o que...

– Larissa! – disse Carmen, apertando-lhe as mãos por seu turno, falando-lhe com voz muito calma:

– Não faça isso, meu amor. Não faça mais isso. Nunca mais! Você é uma alma de Deus como eu nunca vi, Lissinha. Você é a única pessoa realmente pura que eu conheci nesta vida. Você é um centro de amor e de bondade, meu anjo. Você É um anjo mesmo, por isso todo mudo, mal conhece você, logo chama você de anjo. Entenda isto, de uma vez por todas, meu amor...

Fez silêncio, colocou as duas mãos nos ombros de Larissa, fixou o olhar nas duas joias raríssimas de azul água-marinha e disse suavemente:

– Você é uma criatura que É, Larissa. Você É! Está pronta. Você é Boa. Você é Pura. Você é ainda mais bonita por dentro do que por fora. É o que eu disse: você é um centro de amor e de bondade. Isso! Não importa o que você sabe ou não sabe fazer, Lissinha. Não importa o que você tem competência para fazer no mundo. Você pode fazer qualquer coisa ou não fazer coisa alguma, que você vai continuar sendo. Sendo um anjo, sendo essa criatura de luz que a gente ama à primeira vista, que faz a gente amar você mais e mais a cada dia que passa, que faz um bem enorme à gente só por estar ao seu lado, só por a gente pensar ou lembrar de você quando você não está junto.

Larissa, como costumava fazer, afundou sua cabeça nos cabelos de Carmen, abraçou-se com ela e deixou que o resto de sua emoção extravasasse. Carmen percebeu que ela chorava mansamente, cada vez mais suave e mas silenciosamente. Então ela se esforçou para passar toda a energia boa que estava sentindo para a sua Fofinha. Colocou todo o amor que sentia pela menina em sua mente e desejou que ela sentisse aquilo e aquilo fosse como um bálsamo para ela. Desejou ardentemente que Lissinha conseguisse absorver aquela energia, aqueles pensamentos tão reais e tão sinceros.

Larissa, no mesmo instante, parou de chorar, deu um passo atrás, olhou Carmen nos olhos como se a visse pela primeira vez na vida, tomou-lhe de novo as mãos, desta vez com toda suavidade e falou:

– Ah, Carmen, eu não sei explicar, mas eu senti uma coisa tão boa, uma coisa tão forte, uma paz tão grande... Como às vezes eu sinto quando eu estou assustada ou triste e padrinho Fúlvio me abraça. Sabe, é como se uma coisa muito boa saísse dele e... Bem como eu senti agora, como se saísse de você e me dissesse que está tudo bem, tudo bem. Eu senti isso, de repente tudo estava bem, tudo estava em paz, foi como se aquela angústia que eu estava sentindo desaparecesse num segundo, num passe de mágica... Ah, Carmen... Deus lhe pague, você me trouxe de volta ao mundo. Eu sei que foi você.

– Que bom que deu certo, minha Fofinha. De fato, eu tentei passar para você toda a energia boa, a energia de amor que eu estava sentindo por você. E você captou, não há dúvida. Que bom!

Larissa sorriu pela primeira vez e disse:

– O melhor é que eu tive o chilique antes, já pensou se a Maria Amália vê esse meu fiasco?

Mas ela viu tudo. Tudinho, E ouviu também!

Carmen e Larissa voltaram-se vivamente para o banco, a voz que tinha falado isso saíra de uma das mulheres que estavam sentadas ali. Evidentemente não fazia sentido o que tinham escutado, porque o voo de Maria Amália só chegaria dali a uma hora.

Contudo uma das mulheres, justamente a que tinha um chapéu grande e muito estranho na cabeça, levantou e repetiu, sem se virar para elas, com uma voz algo arrastada:

– Eu sei que a Maria Amália viu tudo. E ouviu. Eu garanto.

– Mas como, minha senhora?... – objetou Carmen.

Nesse instante a mulher tirou o chapéu e voltou-se para Carmen e Larissa.

– Maria Amália! –  gritou Carmen! É você!

– Maria Amália!!! – gritou mais alto Larissa, estremecendo de novo, embora sem pânico – Meu Deus, Carmen, ela viu o meu fiasco! Ela viu!

– E ouvi, não esqueça. Ouvi!

E, ante uma Larissa perplexa e assustada, com medo da má impressão causada, Maria Amália falou:

– Menina Larissa, você é mesmo um amor!... A Jennifer não exagerou nem um pouquinho. Aliás, pecou por falta, não por excesso. Mas não foi culpa dela, não. Por mais que qualquer pessoa se esforce para descrever você, nunca vai conseguir. A gente tem que ver para acreditar! Então essa é a Fofinha de vocês, Carmen? 

– Ela mesma, Maria Amália. Só ela pode ser ela, não existe outra nem mesmo parecida. Se você estava ouvindo, então deve ter compreendido o que eu afirmei. Ela É!

– De pleno acordo, Carmen. Ela É! E É tanto, que eu reconheci essa menina assim que ela entrou aqui no saguão. Veja que ela entrou primeiro, você parou para ver algo na sua bolsa ali na porta e ela entrou sozinha. Eu só vi e reconheci você bem depois de ter identificado essa loirinha como a Fofinha de vocês. Só podia ser ela. Você tem razão, ela deve ser mesmo única.

Larissa, ainda assustada, olhava para uma e para outra, sem conseguir dizer nada. Foi Maria Amália que falou para ela:

– Como é, Larissa, você não vem aqui abraçar a sua amiga, não? Não gostou de mim? Quer que eu pegue o avião de volta?

– Não!!! – E Larissa fez uma careta, olhando para os lados. Tinha falado aquele Não tão alto, que todo mundo tinha se voltado para olhar para ela – Não, pelo amor de Deus, não fale uma coisa dessas. Eu estou esperando pela senhora faz doze anos! Desde que eu tinha onze anos que o que eu mais queria era fazer análise.

– Maravilha! Que precocidade.

Carmen não se conteve:

– Mas como aconteceu isso, como você já estava aqui no aeroporto? Se o seu voo ainda está para chegar.

– Que nada, eu é que mudei a coisa na última hora, pra variar. Cheguei em Congonhas às 7 da manhã e o voo para cá só ia sair às 11 e meia. Aí eu vi que saía um voo da mesma companhia às 9:20. Pensei: se vou esperar nesta balburdia de Congonhas, prefiro ir antes e esperar num aeroporto pequeno, fico lendo meu livro num silencio muito maior. E foi o que eu fiz. O voo saiu com atraso de meia hora e eu desci aqui às 11 da manhã. O meu voo original chega às 12:30, fora o atraso.

– E aí você chegou antes de nós, sua danada.

– Isso, cheguei e resolvi ficar meio escondida, para fazer uma surpresa. Bem, isso é mentira! Eu fiquei meio escondida – e comprei aqui mesmo no aeroporto este chapéu ridículo para isso – só para ficar observando a minha futura analisada, a senhorita Larissa Silva.

– Mas é uma danada mesmo! E aí, o que achou do que viu?

– Que a gente vai se dar muito bem. Muito bem mesmo! E vou dizer mais: bastou esse tempo de observação e, muito melhor, a cena entre vocês duas, para eu poder afirmar o seguinte: Essa menina já me conquistou! Você tem razão, Carmen, é impossível não gostar dela à primeira vista.

– A senhora é tão legal... – disse Larissa, encantada.

– Mas deixo de ser num instante, é só você me chamar de senhora outra vez.

–  Ah... Não pode?

– Não pode, mocinha. Entre nós só vai rolar o você e o tu, que vocês gostam de usar aqui no Sul.

– Que estranho. Eu chamando minha analista de você... parece uma falta de respeito.

Maria Amália riu, sacudindo a cabeça para os lados. Colocou o horrendo chapéu de novo e falou:

– Vamos embora, garotas. No caminho você me conta, Carmen, se você tem ido muito para a Flórida. Só pode, porque você, com toda certeza, encontrou a fonte da juventude do Ponce de Leon, sua safada. Está mais moça do que há um ano atrás. E tão bonita quanto! É, aquele avião que é a sua filha tem mesmo a quem puxar!

– Obrigado, Maria Amália. Agradeço pela família, mas você conhece de onde vem essa carga genética, não é?

– Que dúvida: Mercedes De Rios, olé! Uma gata de mais de sessenta anos, aquilo não envelhece nunca. Continua dançando daquele jeito fantástico?

– Melhor do que nunca. Mercedes De Rios é um caso raro mesmo. E, por sorte minha e da Gládis, a gente puxou só o  lado dela. Já pensou se uma de nós tivesse  saído com a cara do Papito?

Maria Amália quase teve um ataque de riso:

– Benza Deus! Ia ser uma desgraça, menina.

Entraram no carro todas rindo ainda. Também Larissa tinha conhecido o pai de Carmen. Era um homem de sessenta anos, com aparência de oitenta, casado com uma mulher de 60 anos, com aparência de 40. E feio como a necessidade.

Na estrada, entre o aeroporto de Navegantes e Amarante, Larissa foi contando toda sua vida. Maria Amália, competente e eficientíssima, estimulava-a, conduzindo uma verdadeira anamnese tecnicamente, sem que a moça o percebesse. De qualquer jeito, ela era tão ingênua e tão espontânea, que não perceberia isso mesmo e deixava sair coisas que qualquer pessoa teria vergonha ou receio de expor, sem dar a mínima importância ao fato de que Carmen a tudo escutava atentamente, enquanto dirigia.

Larissa estava em êxtase, falava de sua infância e de suas agruras com sua mãe amalucada e com seu pai violento e, a todo instante, ia ás lágrimas. Mas, quando falava de Fúlvio Rondelli ou de Leon Schlikmann, seu rosto se iluminava e ela sorria radiosamente.

Pouco mais de duas horas depois, quando chegaram a Amarante e à Teles Automóveis, a terapeuta já tinha formado toda a sua estratégia de ação com Larissa. Foi para Gládis De Rios, depois que ficou um instante a sós com ela, terminada a grande festa que todos os que a receberam lhe fizeram, que ela contou o que ia fazer:

– Nada!

– Como assim, nada?... – estranhou a espanholita.

– NADA! Nada vezes nada! Não vou fazer nada com essa criança. Ela não precisa de mim.

– Ora, Maria Amália, pois se é tudo o que ela está esperando feito alucinada, por você e...

– É. Mas eu não vou profanar esse templo que é essa garota por dentro. E, além do mais, ela não precisa de mim, porque ela já tem VOCÊ, Gládis De Rios. E, como se não bastasse, tem sua mamita, e Paula e Jennifer. E tem o Celso e o padrinho dela para completar. E é convivendo com vocês que ela está crescendo e se ajustando, sem que eu precise fazer mais nada. Principalmente se espelhando em você, Dona Gládis, que ela tem como modelo de perfeição e adoração.

– Não exagere, por favor.

– Não exagero não. Aliás, acho isso ótimo. Você é que tem sido a terapeuta dessa menina, Gládis. Eu só vou precisar mostrar para ela que ela NÃO tem que ser igualzinha a você, que ela pode ser muito feliz sendo ela mesma. É só isso que eu vou fazer. E, se eu não fizer, ela descobre isso sozinha em dois tempos.

Dios Mio! Será possível, Maria Amália?

– Com certeza. Olhe só aqui, na tela do meu celular. Aqui eu tenho um programa de Astrologia profissional. Vou mostrar para você e não pense que isso é quebra de ética profissional com minha cliente Larissa. É que você é que vai ser a minha representante, nós vamos atuar as duas juntas e, assim que eu deixar Amarante, você assume de vez o meu lugar, que, aliás, a bem da verdade, já era seu .

E, voltando a tela do celular num angulo melhor para Gládis, falou:

– No caminho, no carro, eu já coloquei os dados dela no programa e levantei o mapa astrológico da menina. Olhe só o que deu: Sol, Lua e Ascendente em Libra! Caramba, fica muito, muito dependente dos outros, de aprovação, de aceitação pelos outros, de beleza, de relacionamentos. Mas o que você encontra: Marte na casa do pai, a dez, e foi aquele casca grossa do tal de Valdemar. E a conjunção de Urano/Netuno na casa da mãe, a quatro. E ela conheceu o pior lado do que esse arranjo planetário representa simbolicamente.

– É – disse Gládis – pelo jeito essa mãe dela sempre foi uma maluca.

– Pois é, por isso eu disse o pior lado. É claro que isso não é causado pelos planetas, você já sabe isso muito bem, sabe que eu não acredito em “influências” de planetas. Foi o lado pior porque a mãe dela já era o lado pior em si. Uma desequilibrada total, que deu de Urano o desligamento afetivo e de Netuno o lado avoado e irreal. Claro que os coitados dos planetas não têm nada com isso, apenas indicam simbolicamente as possibilidades. É, como todas vocês, minhas clientes, sabem, como eu sempre explico, o que Jung chamou de sincronicidade.

– Sim, sim, eu me lembro muito bem. Você sempre reforça isso, cada vez que nos atende em suas consultas. Aliás, não vá se esquecer de mim, não é?

– Claro que não, menina. Todas vocês e o Celso vão ser atendidos, pode ficar tranquila. Se bem que, com uma bruxinha igual a você... 

CONTINUA...
Mapa astrológico natal de LARISSA SILVA

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