POR FAVOR, PAREM DE ENDEUSAR O STF
MILTON
MACIEL
Parem de pensar
que esses indivíduos são especiais, os pais da ética, os mocinhos da fita; Nada
disso, são os mesmos que seguram os julgamentos dos casos das terras indígenas
e os mesmos que concedem esses HC (Habeas Corpus) absurdos, como os dados ao
mandante do assassinato de Dorothy Stang, e aos banqueiros Daniel Dantas e
Salvatore Cacciola; e ao fujão Dr. Roger Abdelmassih; Vejam na matéria anexada. Esse STF
tem um monte de gente que tem o mesmo mefítico odor que grassa livremente nas
casas do Legislativo brasileiro.
(REGIVALDO
GALVÃO, já condenado pel justiça no Pará a 30 anos de prisão, foi libertado em
22 de Agosto)
“ Assassino à solta
Graças a um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio
Mello, do Supremo Tribunal Federal, o assassino da missionária americana
Dorothy Mae Stang deverá estar, ainda hoje (22/08), solto nas ruas. A decisão
mostra que o STF se especializou em libertar facínoras com base em chicanas
jurídicas.
Regivaldo Pereira Galvão, conhecido pela meiga alcunha
de “Taradão”, estava preso desde 6 de setembro de 2011 no Centro de Recuperação
de Altamira (PA), condenado a 30 anos de prisão.
Segundo o ministro Marco Aurélio, o Tribunal do Júri
do Pará concluiu pela culpa de “Taradão” antes de se esgotarem as
possibilidades de recursos da defesa contra a condenação.
Isso é uma terrível piada de mau gosto. É uma afronta
direta à Justiça e à dignidade do cidadão.
O STF está se especializando em libertar facínoras com
base em chicanas jurídicas. É o efeito Gilmar Mendes, ministro que ganhou fama
pelos dois HCs ultrassônicos para o banqueiro Daniel Dantas e um extra para
outro taradão, o médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de cadeia por
ter estuprado 37 mulheres. Dantas está solto. Abdelmassih, foragido.
Marco Aurélio já havia sido reconhecido por feito
semelhante, ao libertar o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que ficou sete anos
foragido, até ser preso em Mônaco, em 2007.
Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros, um na
cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro
de 2005.
A
libertação do mandante do assassino, sob qualquer desculpa, envergonha a nação
e nos deixa ainda mais descrentes sobre a lisura dos ministros do STF, estes
mesmos que por ora se exibem, em cadeia nacional, na pantomima em que se transformou
esse tal julgamento do Mensalão”.
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