quarta-feira, 14 de novembro de 2012


POR FAVOR, PAREM DE ENDEUSAR O STF 
MILTON MACIEL 

Parem de pensar que esses indivíduos são especiais, os pais da ética, os mocinhos da fita; Nada disso, são os mesmos que seguram os julgamentos dos casos das terras indígenas e os mesmos que concedem esses HC (Habeas Corpus) absurdos, como os dados ao mandante do assassinato de Dorothy Stang, e aos banqueiros Daniel Dantas e Salvatore Cacciola; e ao fujão Dr. Roger Abdelmassih; Vejam na matéria anexada. Esse STF tem um monte de gente que tem o mesmo mefítico odor que grassa livremente nas casas do Legislativo brasileiro.
(REGIVALDO GALVÃO, já condenado pel justiça no Pará a 30 anos de prisão, foi libertado em 22 de Agosto)


   “ Assassino à solta

 

Graças a um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, o assassino da missionária americana Dorothy Mae Stang deverá estar, ainda hoje (22/08), solto nas ruas. A decisão mostra que o STF se especializou em libertar facínoras com base em chicanas jurídicas.

Regivaldo Pereira Galvão, conhecido pela meiga alcunha de “Taradão”, estava preso desde 6 de setembro de 2011 no Centro de Recuperação de Altamira (PA), condenado a 30 anos de prisão.

Segundo o ministro Marco Aurélio, o Tribunal do Júri do Pará concluiu pela culpa de “Taradão” antes de se esgotarem as possibilidades de recursos da defesa contra a condenação.
Isso é uma terrível piada de mau gosto. É uma afronta direta à Justiça e à dignidade do cidadão.

O STF está se especializando em libertar facínoras com base em chicanas jurídicas. É o efeito Gilmar Mendes, ministro que ganhou fama pelos dois HCs ultrassônicos para o banqueiro Daniel Dantas e um extra para outro taradão, o médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de cadeia por ter estuprado 37 mulheres. Dantas está solto. Abdelmassih, foragido.

Marco Aurélio já havia sido reconhecido por feito semelhante, ao libertar o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que ficou sete anos foragido, até ser preso em Mônaco, em 2007.
Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005.

A libertação do mandante do assassino, sob qualquer desculpa, envergonha a nação e nos deixa ainda mais descrentes sobre a lisura dos ministros do STF, estes mesmos que por ora se exibem, em cadeia nacional, na pantomima em que se transformou esse tal julgamento do Mensalão”.

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