MILTON MACIEL
Pára, olha pra
mim!
Não te chamo do
papel, mas do meu lenho.
Repara: EU sou um
poema,
por ser assim – uma
árvore!
Toda árvore, em si,
é poesia – basta notares.
Toma de minha pele:
Entalha em mim um
coração
Com o nome de quem
quiseres.
Mas... tem
cuidado:
Não viverias sem
mim. Mas eu talvez não viva
por tua causa – se
me matares.
Vem, toma de minhas
sementes, multiplica-me.
E viveremos para
ti, se nos amares.
Este poema foi selecionado,
via Internet, junto com outros 35 de todo o Brasil e Europa, para uma ação nacional denominada UM POEMA EM CADA ÁRVORE. No dia da
árvore, 21 de Setembro corrente, ele foi apresentado ao público desta forma
maravilhosa, ligado à sua árvore, no centro da cidade catarinense de JARAGUÁ DO
SUL.
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