sexta-feira, 31 de agosto de 2012


ERA UMA NOITE DE INFINDÁVEIS VERSOS

MILTON  MACIEL

Era uma noite de infindáveis versos.
Tudo pulsava - da Terra ao Infinito.
Crescente-cheia a Lua resvalava
Pelo azul-negro, qual ardente lava,
Fazendo o céu ainda mais bonito.
Pelo ar, aromas suaves e dispersos...

Era uma noite de infinita espera,
De suaves luzes, morna calmaria.
Ante as estrelas, nuvens deslizavam
Em ralos tufos que se desmanchavam
Sob a galáxia, que tremeluzia
Aos sons furtivos de uma outra Era...

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