Fecundaram-me,
os sonhos, a dor e a solidão.
E na
alma acostumada a, medrosa, divagar,
aconteceu
uma gênese, uma autoconcepção:
Nasceu
uma capacidade inesgotável de amar.
No âmago
de minha alma, até então só e confusa,
eu
pressentia e cultuava a imagem de uma musa;
E eu já vivia a certeza de um amor que chegaria.
Você
apenas chegou e ocupou todos os espaços:
Minha
carência absoluta, o vazio entre meus braços
e aquela ânsia de beijos que minha boca consumia.
Partenogênese,
meu fado:
Nem foi
preciso ter você para que o amor nascesse;
Bastou-me
vê-la. E compreendi que ERA VOCÊ! E esse
meu coração rendeu-se... absurdamente APAIXONADO!
meu coração rendeu-se... absurdamente APAIXONADO!
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