terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

METAMORFOSE 
MILTON MACIEL

Numa tarde distante,
Eu olhava o vazio que era minha existência:
Eu somente um mutante,
um vazio sem essência,
a errar pelos ais da minha incongruência.

Não havia esperança,
ali a me chamar nada menos que o abismo.
Eu, como uma criança,
no meu egocentrismo,
me deixando afundar mais em meu niilismo.

Mas então fez-se o dia!
Chegou-me você, com seus modos estranhos:
Me inundou de alegria,
pois chegaram, tamanhos,
o Amor e a Luz... com seus olhos castanhos!

Aprendi a sorrir. Aprendi a confiar.
Enfim, a evoluir:
Aprendi a AMAR!

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