quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ESTRANHOS OS PERCURSOS DESTA VIDA DESCONTENTE 
MILTON  MACIEL 

Estranhos os percursos desta vida descontente,
Eivados dos percalços de um tumulto ababelado.
São ínvios os caminhos que transitam pelo fado
Dos passos, perlustrando confusões em nossa mente. 

Em vão quer nosso espírito encontrar decriptado,
O enigma que a vida nos propõe diuturnamente.
O corpo das doutrinas está sempre decumbente,
Não nos explica nada, por inútil, derreado.

E assim o ser se arrasta pela senda inutilmente,
Transido, entristecido, pelos fados alquebrado,
Perdida a esperança num futuro que é inclemente.

Porém, mesmo que o fado seja tê-lo derrotado,
Lhe resta o ser estóico, ter a fleuma persistente
Dos que tombam de pé, ante um destino amaldiçoado.

4 comentários:

  1. Boa tarde, Milton. Vim agradecer a visita que fez em meu blog. Li as poesias do seu rapidamente, mas estou seguindo agora para poder vir e comentar com a calma necessária.
    Obrigada pelo carinho.
    Parabéns pelo espaço de ótimo conteúdo.
    Beijos na alma!

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  2. Muito grato, Patricia Pinna. Keep the good work!

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  3. Milton, belo o seu espaço, lindas poesias.O soneto acima é bem trabalhado. Parece magia escolher as palavras e com elas fazer poesia. Só os poetas e escritores têm esse poder. Parabéns! Abraço!

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  4. Muito obrigado, Marli Terezinha Andrucho Boldori. Muito gentil. Abraço.

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