quarta-feira, 10 de junho de 2020


BAIXARIA x CULTURA e COMPETÊNCIA
MILTON MACIEL


Depois da baixaria da tal reunião ministerial de 22/4, decidi dar uma busca para ver se já tivemos governantes realmente de alto nível moral e cultural no Brasil. E a pesquisa me levou direto ao maior de todos eles, que governou o Brasil de 1840 a 1889 – 49 longos anos. O imperador Pedro II.

Meu Deus, ele gastou sozinho todo o nosso direito a governantes íntegros e geniais! Por isso a indigência que temos vivido nas últimas décadas. FHC distingue-se por não ter sido intelectualmente indigente. Mas só isso. Desculpem se posto um texto mais longo, mas é para a gente se deliciar com esses dados biográficos, tirados direto da Wikipedia e excertados aqui:

"Nasci para consagrar-me às letras e às ciências", comentou o
imperador em seu diário pessoal em 1862. Ele sempre teve prazer em ler e encontrou nos livros um refúgio para a sua posição. Os interesses de Pedro II eram diversos, e incluíam antropologia, geografia, geologia, medicina, direito, estudos religiosos, filosofia, pintura, escultura, teatro, música, química, poesia e tecnologia. No final de seu reinado, havia três livrarias em São Cristóvão contendo mais de 60.000 livros.

Sua paixão pela linguística o levou a dedicar-se, toda a sua vida, ao estudo de novas línguas, chegando a falar e escrever não só em português, mas também em latim, francês, alemão, inglês, italiano, espanhol, grego, árabe, hebraico, sânscrito, chinês, provençal e tupi.

Tornou-se o primeiro brasileiro fotógrafo quando adquiriu uma câmera de daguerreótipo em março de 1840. Criou um laboratório fotográfico em São Cristóvão e outro de química e física. Ele também construiu um observatório astronômico no paço.

A erudição do imperador surpreendeu Friedrich Nietzsche quando ambos se conheceram. Victor Hugo falou dele: "Senhor, és um grande cidadão, és o neto de Marco Aurélio" e Alexandre Herculano o chamou de um "príncipe cuja opinião geral o considera como o primeiro de sua era graças à sua mente dotada, e devido à sua constante aplicação desse dom para as ciências e cultura."

Tornou-se membro da Royal Society, da Academia de Ciências da Rússia, das Reais Academias de Ciências e Artes da Bélgica e da Sociedade Geográfica Americana. Em 1875 foi eleito membro da Académie des Sciences francesa.

Pedro II trocou cartas com cientistas, filósofos, músicos e outros intelectuais. Muitos de seus correspondentes se tornaram seus amigos, incluindo Richard Wagner, Louis Pasteur, Louis Agassiz, John Greenleaf Whittier, Michel Eugène Chevreul, Alexander Graham Bell, Henry Wadsworth Longfellow, Arthur de Gobineau, Frédéric Mistral, Alessandro Manzoni, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco e James Cooley Fletcher." (Wiki)

Vejam mais nas biografias, para saber do lado ético e da competência administrativa e política do nosso governante mais íntegro e eficiente de todos os tempos.

De fato, gente fina é OUTRA COISA!

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