MILTON
MACIEL
Depois da
baixaria da tal reunião ministerial de 22/4, decidi dar uma busca para ver se
já tivemos governantes realmente de alto nível moral e cultural no Brasil. E a
pesquisa me levou direto ao maior de todos eles, que governou o Brasil de 1840
a 1889 – 49 longos anos. O imperador Pedro II.
Meu Deus,
ele gastou sozinho todo o nosso direito a governantes íntegros e geniais! Por
isso a indigência que temos vivido nas últimas décadas. FHC distingue-se por
não ter sido intelectualmente indigente. Mas só isso. Desculpem se posto um
texto mais longo, mas é para a gente se deliciar com esses dados biográficos,
tirados direto da Wikipedia e excertados aqui:
"Nasci
para consagrar-me às letras e às ciências", comentou o
imperador em seu
diário pessoal em 1862. Ele sempre teve prazer em ler e encontrou nos livros um
refúgio para a sua posição. Os interesses de Pedro II eram diversos, e incluíam
antropologia, geografia, geologia, medicina, direito, estudos religiosos,
filosofia, pintura, escultura, teatro, música, química, poesia e tecnologia. No
final de seu reinado, havia três livrarias em São Cristóvão contendo mais de 60.000
livros.
Sua paixão
pela linguística o levou a dedicar-se, toda a sua vida, ao estudo de novas
línguas, chegando a falar e escrever não só em português, mas também em latim,
francês, alemão, inglês, italiano, espanhol, grego, árabe, hebraico, sânscrito,
chinês, provençal e tupi.
Tornou-se o
primeiro brasileiro fotógrafo quando adquiriu uma câmera de daguerreótipo em
março de 1840. Criou um laboratório fotográfico em São Cristóvão e outro de
química e física. Ele também construiu um observatório astronômico no paço.
A erudição
do imperador surpreendeu Friedrich Nietzsche quando ambos se conheceram. Victor
Hugo falou dele: "Senhor, és um grande cidadão, és o neto de Marco
Aurélio" e Alexandre Herculano o chamou de um "príncipe cuja opinião
geral o considera como o primeiro de sua era graças à sua mente dotada, e
devido à sua constante aplicação desse dom para as ciências e cultura."
Tornou-se
membro da Royal Society, da Academia de Ciências da Rússia, das Reais Academias
de Ciências e Artes da Bélgica e da Sociedade Geográfica Americana. Em 1875 foi
eleito membro da Académie des Sciences francesa.
Pedro II
trocou cartas com cientistas, filósofos, músicos e outros intelectuais. Muitos
de seus correspondentes se tornaram seus amigos, incluindo Richard Wagner,
Louis Pasteur, Louis Agassiz, John Greenleaf Whittier, Michel Eugène Chevreul,
Alexander Graham Bell, Henry Wadsworth Longfellow, Arthur de Gobineau, Frédéric
Mistral, Alessandro Manzoni, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco e James
Cooley Fletcher." (Wiki)
Vejam mais
nas biografias, para saber do lado ético e da competência administrativa e
política do nosso governante mais íntegro e eficiente de todos os tempos.
De fato,
gente fina é OUTRA COISA!
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