segunda-feira, 3 de outubro de 2016

ERA UMA NOITE DE INFINDÁVEIS VERSOS
MILTON MACIEL
Era uma noite de infindáveis versos.
Tudo pulsava - da Terra ao Infinito.
Crescente-cheia a Lua resvalava
Pelo azul-negro, qual ardente lava,
Fazendo o céu ainda mais bonito.
Pelo ar, aromas suaves e dispersos...

Era uma noite de infinita espera,
De suaves luzes, morna calmaria.
Ante as estrelas, nuvens deslizavam
Em suaves tufos que se desmanchavam,
Ante a galáxia que tremeluzia,
Aos sons furtivos de uma outra Era.


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