MILTON
MACIEL
No show de lançamento do livro COMO É CARO SER MULHER (Milton Maciel, IDEL, 2104, 160 pgs; e 2ª. edição
Junho de 2016, 200 páginas) um programa eclético começa às 19:30 em ponto, na Livraria Curitiba, do Joinville Garten Shopping.
Além de uma rápida mescla de clássicos ao teclado (Handel, Bach, Chopin) haverá
muita música pop, MPB e muito samba. Músicas de Elton John, Bee Gees, Gonzaguinha,
Chiquinha Gonzaga, Guilherme Arantes, Chico Buarque e outros autores brasileiros,
além dos sambas “Pesquisa Furada” e “Receita de Samba”, de Fio José e “Agora ela Vai Voltar” e “Porto Seguro”, de Milton Maciel. Os
músicos são Fio Jose (violão, cavaquinho e voz), Alan (percussão) e Milton
Maciel (teclados, harmônica e voz). O programa se completa com toada e récita
gaúcha. A entrada é FRANCA.
Imperdível é o vídeo-depoimento “O IMPOSTO DA VAGINA: Como a
mulher paga mais que o homem pelos mesmos produtos e serviços”, de 16 minutos,
que será apresentado pontualmente às 20:30
hs.
O escritor e músico Milton Maciel, autor de 33 livros,
estará autografando o livro “Como é Caro Ser Mulher”, nos intervalos entre suas
apresentações musicais. O livro, de 200 páginas, custa 20 reais apenas.
Este livro resultou de pesquisas e estudos feitos pelo autor
nos Estados Unidos, em 2012 e 2013 e no Brasil em 2015 e 2106. Mostra como é
tão mais difícil para uma mulher conseguir poupar dinheiro para garantir sua tranquilidade
futura. Isso porque ela se vê obrigada
a gastar de 3 a 5 vezes mais que um homem ao longo de sua vida.
Existem causas
biológicas, causas comportamentais e causas mercadológicas que se juntam para
tornar muito mais cara a vida de uma mulher. Grande parte das mulheres mais
jovens não percebem a armadilha em que estão aprisionadas. Os homens, em geral,
não têm a menor ideia disso. Acham que as mulheres gastam demais com roupas,
cosméticos e cabelos, porque são umas vaidosas destrambelhadas. Nada pode ser
menos verdadeiro!
Há despesas imensas, de causa biológica somente, que um
homem nunca terá. O corpo de uma mulher custa-lhe demais durante a vida. E os gastos
com roupas e cosméticos não são opcionais, são forçados por todo um sistema sociocultural
e econômico, que se nutre fundamentalmente do trabalho e do dinheiro da mulher.
Além disso, o mercado paga menos para a mulher do que para o homem, obriga-a a
jornada dupla de trabalho e cobra mais dela do que dele pelos mesmos produtos e
serviços.
Ao longo de uma “vida útil de consumo” de mais de 55 anos, uma
mulher trabalha muito mais, ganha muito menos, gasta muito mais e dura muito mais
anos do que um homem.
Por causa disso, se ela não aprender a reconhecer as armadilhas
que a cercam e não conseguir poupar reservas para se proteger, pode acabar muito
mal, justamente quando deveria passar a usufruir do justo repouso da guerreira,
na melhor fase da segunda metade de sua vida. Os números e os fatos que o livro apresenta
têm a finalidade de mostrar essas duras verdades, usando bastante humor para
ajudar a “rir pra não chorar”. De raiva!
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