QUE FALEM MAL DE TI – E DAÍ?
Gárgula sórdida, medonha, despeja falação,
como jato de água turva, deitando seu bafio.
Palavras te condenam, denigrem – desafio
que enfrento estoico, sentindo a transfixão.
Vasculham tua vida, me contam sacrilégios,
Sabotam tua imagem e minha devoção.
Transido é que me querem: por esses sortilégios,
Contam que eu abandone por ti minha paixão.
Vem à baila o teu passado, as tuas danações...
De borco é que me querem, deixando de te amar.
Mas não vêm quanto são tolas, aqui neste lugar,
Querendo que eu esqueça o que chamam de ‘ilusões’.
Não entendem que eu te quero, acima do ilusório
E, se amo quem tu ÉS, não conta o teu passado!
E que o meu futuro, ainda que seja inglório,
Só tem sentido real se for SEMPRE A TEU LADO!
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